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Duelo de tendências: Lurex X Tweed por Nathália Luna em 9 de maio de 2014

(*clica na imagem pra ampliar, o blogger diminuiu… de novo! Não aguento mais, hahaha)

Adoro estrear tags novas no blog! Essa particularmente tô super empolgada e, acho, que vai aparecer com certa frequência aqui porque já tenho um carinho enorme por ela, hahaha. Tava com a ideia de um post nesse formato há um tempo, que falasse das trends de um jeito mais dinâmico e diferente e ao mesmo tempo já tava querendo falar da evidência do tweed nessa estação, especialmente nos acessórios, e da volta do lurex, que no quesito vestido tá bombando, foi unir as duas coisas e tchamram, primeiro tema da tag escolhido!
Os dois tecidos têm um histórico e um conceito bem diferentes, enquanto o lurex carrega um estigma e toda vez que reaparece, de tempos em tempos, nas coleções reabre as polêmicas sobre o tecido brilhoso o tweed, eternizado por Chanel, é conhecido por ser um tecido mais clássico e atemporal. O que mais chama atenção nessa batalha são as texturas dos tecidos, o primeiro é mais grosso e tem a trama bem visível, já o lurex tem fibras brilhosas entre seus fios que causam um efeito mais chamativo.

Lurex

Lançado na década de 1940 o lurex, na verdade, é o nome da fibra produzida e pela Bow Badische Co. (tipo a “Lycra”, que é o nome da marca, registrado, e não o nome “cientifico” – hehehe – do tecido), essa fibra que dá origem ao poliéster brilhoso que vai na trama do tecido, geralmente junto com o náilon, algodão, lã ou seda. Em 1957 Balenciaga mostrou o potencial do lurex ao mundo em sua coleção, mas o tecido bombou mesmo foi no final da década de 70 e nos anos 80. Aqui no Brasil a novela Dancin´Days fez todas as mulheres desejarem uma meia de lurex nos idos de 1978 num clima total disco. Depois dessa fase áurea o tecido caiu no ostracismo e até virou sinônimo de “breguice“, principalmente nos anos 1990, onde a galera teve uma aversão ao que remetia a década anterior. Como hoje em dia toda essa “caretice” caiu por terra e tudo é valido, desde que caia bem, hehehe, o lurex voltou e em lugar privilegiado, tombando no look de Emma Watson no Oscar desse ano.

Tweed
O tweed não só tem um ar mais clássico, como é mais tradicional, surgiu às margens do rio Tweed, que separa a Inglaterra da Escócia e começou a aparecer com mais frequência no inicio da Era Vitoriana. Mas o tecido virou um clássico mesmo pelas mãos de Mademoiselle Chanel com seu little black jacket nos anos 20, desde então a Maison Chanel cria, a cada coleção, uma nova forma de usar o tecido. Nessa temporada o tweed veio com força total, por ser um tecido mais invernal ele faz mais sucesso na estação, porém pra os lugares que não contam com um inverno mais rigoroso (a.k.a. Salvador, hahaha), o tecido apareceu em muitos acessórios, principalmente em marcas como Renner, Zara e C&A, além da própria Chanel, claro.

Pesquisando as imagens pra o post fui direto procurar o último desfile da Chanel, que lembrava ter visto tanto o tweed quanto o lurex, mas pra minha surpresa achei os dois tecido nos mesmos looks (lembrava deles em composições separadas). Achei o máximo a junção do clássico com o polêmico e a mistura das texturas realmente fica demais, o que prova duas coisas, a primeira é que titio Karl nunca vai parar com sua genialidade, e a segunda é que nesse duelo não precisamos escolher só uma trend, podemos ficar com as duas e ao mesmo tempo! Hahaha, eu confesso que já estou rendida!
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nathália luna

Oi! Eu sou Nathália Luna, mas pode me chamar de Nathi. Sempre achei Nathália um nome sério demais, principalmente, para uma aquariana com ascendente em áries que desde a infância fazia experimentos fashion com sacolas de plástico como roupas e saia desfilando pela casa.

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